Cooperativa de energia solar x consórcio de energia solar

Cooperativa de energia solar x consórcio de energia solar

As cooperativas e consórcios de energia solar fotovoltaica são formas de incentivo à geração e consumo compartilhado da eletricidade advinda da energia solar. Apesar de ter um princípio de funcionamento comum, juntando vários consumidores em torno de uma unidade consumidora, as cooperativas e consórcios de energia solar possuem alguns pontos díspares.  

O que são consórcios de energia solar?

Você já deve ter ouvido falar ou até mesmo feito um consórcio na sua vida. Bom, a ideia central é quase a mesma. Um consórcio de energia solar nada mais é do que a união de um grupo de pessoas com um interesse em comum, que nesse caso é a aquisição de um sistema fotovoltaico. Juntos eles formam uma poupança conjunta que é capaz de adquirir uma usina solar.

Cada um dos participantes investe um valor X mensalmente, que é combinado entre todos os integrantes do grupo. Mês a mês eles concorrem a chance de serem sorteados para adquirir seu sistema fotovoltaico, de forma justa e assertiva.

O que são cooperativas de energia solar?

A cooperativa de energia solar, bem como o consórcio, tem como base os conceitos de geração distribuída de energia e geração compartilhada.

Uma cooperativa de energia solar junta várias pessoas (consumidores) para a instalação de um sistema fotovoltaico. Esse sistema será compartilhado entre todas as pessoas que fazem parte da cooperativa, através da geração distribuída.

Confira aqui os principais benefícios da geração distribuída

Montando uma cooperativa de energia solar

O primeiro passo para montar uma cooperativa de energia solar é encontrar pessoas que tenham o mesmo desejo de contar com uma usina fotovoltaica. É como encontrar pessoas com esse interesse em condomínios fechados ou propriedades rurais.

Também é necessário verificar as diferenças de consumo entre os participantes da cooperativa. Identifique o consumo médio de eletricidade dos participantes, para que desse modo a divisão de cotas seja correta.

Fique atento também, com às legislações em vigor no Brasil, em especial as que listamos a seguir.

  • Lei 5.764/1971: regulamenta o cooperativismo no país;
  • Resolução Normativa 482/2012, da Aneel: regulamenta o acesso de microgeração e minigeração distribuída aos sistemas de distribuição de energia elétrica;
  • Regulação Normativa 687/2015, da Aneel: fez modificações na normativa anterior, como alteração da validade dos créditos e autorização da instalação de geração distribuída em condomínios e a criação da geração compartilhada, que abrange tanto as cooperativas quanto os consórcios.

Por último, mas não menos importante, é fundamental escolher a empresa certa para a instalação do seu sistema, garantindo que a cooperativa seja eficaz, funcional e eficiente.

Fazendas Solares

É impossível falar de geração distribuída de energia solar, sem citar as fazendas solares.

Essa forma de geração de energia solar está cada vez mais aparecendo entre as grandes empresas que gastam muito com energia elétrica. Elas permitem que os consumidores economizem sem ter que investir num sistema único. Ou seja, é possível adquirir economia nos gastos com energia elétrica e na instalação de um sistema fotovoltaico.

Ao contrário do que muitos afirmam, a Fazenda Solar não é necessariamente construída em propriedades rurais. Trata-se na realidade, de uma Usina Fotovoltaica de grande potência e produção, instaladas em locais que permitem um maior rendimento das placas fotovoltaicas. A usina solar é conectada à rede de energia, e passa a gerar uma alta quantidade de energia elétrica que pode ser aproveitada em diversos locais.

Isso acontece, porque a energia produzida é transformada em créditos, que por sua vez podem ser utilizados em qualquer lugar. Dessa forma, é possível adquirir cotas de energia produzidas pela Fazenda Solar, permitindo que os créditos gerados sejam usados de forma remota.

Vale lembrar que cada crédito equivale a 1 kWh.

Como funciona um consórcio de energia solar?

De modo semelhante às cooperativas, os consórcios de energia solar também são formados por grupos de pessoas ou empresas que desejam adquirir um bem ou serviço comum. No entanto, esses consórcios são geridos por empresas e seu funcionamento é fiscalizado pelo Banco Central do Brasil.

Nos consórcios de energia solar, o valor que deverá ser pago mensalmente, está ligado a conta de energia do cliente. Ele paga pelo que consome. O dono do consórcio dá uma porcentagem de desconto sobre o valor da conta para o consumidor final.

Afinal de contas, vale a pena investir em energia solar?

Seja em forma de consórcio, cooperativa ou até usinas individuais, vale muito a pena investir nos sistemas fotovoltaicos. Isso porque você consegue:

Economia energética

O preço de um sistema fotovoltaico sofre alterações de acordo com a quantidade de energia que ele for gerar (mais ou menos placas) e a marca das peças escolhidas. É um investimento inteligente, pois o retorno é sempre garantido.

Vamos pegar um exemplo prático. Imagine um imóvel que consuma 900 KWh por mês. Em uma cidade como Belo Horizonte, o valor pago por essa quantidade de energia elétrica representa aproximadamente R$800,00 mensais na fatura de energia.

Se o dono desse imóvel decidir instalar uma usina, movida a energia solar fotovoltaica, que comece a gerar o equivalente a esse valor, ele terá uma economia de até 95% na sua conta de energia. Além disso, se o seu sistema produzir mais do que o necessário, ele poderá utilizar os créditos de energia.

O que são créditos de energia?

Valorização imobiliária

Tanto em imóveis residenciais, ou indústrias e/ou comércios, um sistema de energia solar fotovoltaica vai deixá-lo mais valorizado, afinal de contas o comprador vai contabilizar toda a economia que terá durante o período que for ocupar aquele local.

Isso é mais uma forma de retorno que as usinas solares geram. O valor que você investiu ao optar pela instalação de um sistema fotovoltaico, irá voltar para o seu bolso, com lucros. Outro fator que permite a valorização, é que o futuro comprador já vai pegar o sistema funcionando. Como ele não vai precisar instalar, o preço da venda tende a aumentar.

Minimização de impactos ambientais

A preservação do ecossistema do nosso planeta, depende de nós mesmos. É opção nossa fazer escolhas, rotineiramente, que contribuam com a diminuição dos impactos ambientais.

E sem dúvidas, uma das escolhas que podemos fazer, para ampliar a sustentabilidade dentro do nosso país, é investir em energia solar fotovoltaica. Por ser uma fonte limpa, ela é uma grande aliada na redução das taxas de poluição, como a emissão de gás carbônico.

Através dos dados mencionados, podemos findar dizendo que investir em energia solar fotovoltaica é bom de qualquer jeito. Por isso, não perca mais tempo e conheça mais sobre as usinas solares.

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