Aprenda tudo sobre Geração Distribuída de Energia
Geração distribuída é um termo muito comum dentro do universo da energia fotovoltaica. No entanto, muitos locais abordam o conceito de geração distribuída de energia de uma forma superficial.
Se você quer saber tudo sobre geração de energia distribuída, fique com a gente e acompanhe.
O que é geração de energia distribuída?
Geração distribuída pode ser definida como uma fonte de eletricidade, conectado à rede de distribuição. A geração distribuída de energia pode ser obtida através de diversas fontes, e a energia solar fotovoltaica é uma delas.
Em termos simples, geração distribuída é o nome que se dá a energia elétrica gerada no local de consumo, ou próxima a ela, podendo ser compartilhada com outras localidades (distribuída).
O assunto é tão sério, que no nosso país temos normativas que definem e regulamentam a geração distribuída de energia. No Brasil, a definição de geração distribuída é exposta no Artigo 14° do Decreto Lei n° 5.163 do ano de 2004.
NORMATIVA RESOLUÇÃO 482
Considera-se geração distribuída a produção de energia elétrica proveniente de agentes concessionários, permissionários ou autorizados, conectados diretamente no sistema elétrico de distribuição do comprador, exceto aquela proveniente de:
I – Hidrelétrico com capacidade instalada superior a 30 MW;
II – Termelétrico, inclusive de cogeração, com eficiência energética inferior a 75%.
No ano de 2012, foi criada a Resolução Normativa 482 que estabelece várias condições regulatórias para o uso de geração distribuída de energia no Brasil, qualificando o uso em Micro e Minigeração.
Minigeração: Sistema de geração de energia renovável que conta com potência INSTALADA superior a 75KW e inferior a 5MW.
Microgeração: Sistema de geração de energia renovável com potência INSTALADA até 75KW.
Ou seja, desde que o seu sistema produza dentro dessas especificidades, você pode ter geração de energia distribuída.
Quais as regras da geração distribuída?
As regras da geração distribuída de energia foram definidas pela REN 482/2012, sendo aperfeiçoadas pela REN 687/2015, válidas desde março de 2016. São elas:
Definição das potências de Micro e Mini geração.
Utilização dos créditos por excedente injetados na rede em até 60 meses;
Utilização e geração em cotas de crédito para condomínios;
Definição de todos os trâmites burocráticos que envolvem a instalação e o uso da geração distribuída de energia (responsabilidades da empresa e do contratante);
Possibilidade de contar com o autoconsumo remoto. Vale lembrar que autoconsumo remoto é o mesmo que produzir em uma unidade, consumindo em outra, desde que o sistema seja do mesmo titular.
Aprovação da geração compartilhada, onde um grupo de unidades consumidoras são responsáveis por uma única unidade de geração.
Como a geração distribuída é usada no Brasil?
A geração distribuída de energia no Brasil, funciona com o armazenamento de créditos. Em suma, quando o consumidor-gerador (dono do sistema) tem o seu consumo abatido, ele recebe um crédito na sua conta pelo seu sistema ter produzido mais do que o necessário. Esses créditos de energia, são injetados automaticamente na rede de energia. Sempre que existir esse saldo positivo, o consumidor recebe um crédito em energia na próxima fatura, tendo até 60 meses para utilizá-lo.
Os créditos de energia são gerados quando uma unidade consumidora (casas ou empresas que possuem sistema solar fotovoltaico) injeta o excedente de energia elétrica na rede da concessionária local.
Isso acontece, pois, em determinados momentos a usina solar irá produzir uma quantidade de energia elétrica maior do que o consumo. A fim de que a energia produzida não seja desperdiçada o Inversor Solar injeta o que sobrou na rede da concessionária para que seja utilizada em outros locais.
Vale lembrar, que o consumidor-gerador não pode comercializar esses créditos de energia, visto que eles são injetados na rede pública de energia.
De acordo com a Associação Brasileira de Energia Sola Fotovoltaica (Absolar), até a metade do ano, o Brasil atingiu 2GW em Geração distribuída de energia, contando com sistemas de micro e mini geração, tanto em residências, como em indústrias.
Isso mostra o quanto a energia solar fotovoltaica tem crescido no Brasil, alcançando níveis inimagináveis outrora. As pessoas estão percebendo, que contar com sistemas fotovoltaicos, representa o futuro na geração de eletricidade.
O que o governo brasileiro tem feito para incentivar a geração distribuída de energia no nosso país?
O governo brasileiro tem auxiliado bastante as pessoas que querem implementar o sistema de geração distribuída. Dentre os diversos incentivos, podemos destacar:
O Governo Federal criou o Programa de Desenvolvimento da Geração Distribuída de Energia Elétrica (ProGD), tendo em mente a fomentação da Geração Distribuída no nosso país;
Criação de linhas de financiamento para a geração distribuída;
Quais benefícios a geração distribuída oferece para o Brasil?
O nosso país conta com ótimo recurso solar, gerando até 2.350 kWh/m² por ano. Por causa disso, a geração distribuída de energia no nosso país apresenta muitas vantagens, como:
Aumento na diversificação da matriz energética;
Evita perdas por transmissão de energia, uma vez que os créditos de compensação ficam armazenados;
Geração de empregos para as obras do setor;
Geração de energia sustentável;
Aumento da economia;
Aumento da eficiência energética nos empreendimentos;
Desenvolvimento de cadeia nacional produtiva.
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Agora que você já conhece o modelo de energia distribuída, o que acha de conhecer um pouco mais sobre os sistemas fotovoltaicos?
Além de possibilitar um significativo ganho de economia, você vai poder compartilhar a sua energia, tendo em mente que está investindo em uma matriz energética renovável e sustentável.
Veja o Vídeo abaixo e entenda o funcionamento de um sistema solar fotovoltaico.
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