Pesquisadores desenvolvem células fotovoltaicas com corantes vegetais
Com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), pesquisadores desenvolveram estudos para produzir energia elétrica utilizando células solares que utilizam pigmentos vegetais, extraídos de plantas amazônicas, como bujuju, urucum e açaí.
A pesquisa consiste no desenvolvimento de células solares fotossensibilizadas por corantes vegetais, baseadas num modelo que foi concebido por Michael Gratizel. É uma forma de gerar eletricidade ainda mais econômica, pois utiliza a aplicabilidade de materiais orgânicos como fontes renováveis de energia.
O projeto foi desenvolvido no Laboratório de Bioeletrônica e Eletroanálises (Label) da Central Analítica (CA) da Universidade Federal do Amazonas (Ufam).
De acordo com o coordenador do projeto, Walter Ricardo Brito, o uso da energia solar em sua totalidade é uma das alternativas mais eficientes para um futuro mais econômico e sustentável. Também será possível a prospecção e seleção de materiais e pigmentos vegetais do Amazonas para aplicar em sistemas sustentáveis de geração de energia, disse.
A pesquisa também busca abrir os olhos das pessoas para o potencial fotovoltaico que o Brasil tem. Vale lembrar que nosso país recebe altas taxas de irradiação solar, sendo perfeito para o desenvolvimento da nova tecnologia.
Brito ainda afirma que a limitação dos recursos energéticos na natureza, o aumento do consumo de energia e o aumento da conscientização para a conservação do meio ambiente, favorecem o desenvolvimento da energia solar fotovoltaica.
Os pesquisadores concluem afirmando que a nova geração de painéis solares será uma das opções tecnológicas que permitirão a inclusão da população de comunidades isoladas, sem acesso a eletricidade.
Por que investir em energia solar agora?
1 – Fonte de energia sustentável
Atualmente, as pessoas têm se mostrado mais preocupadas e conscientes de como suas ações impactam a natureza. Por isso, investir em uma fonte de energia 100% limpa, renovável e com zero índice de emissão de poluentes, contribui com as preocupações atuais.
Além disso, ao investir em energia solar, você mostra que se importa com questões relacionadas à sustentabilidade do planeta.
2 – Economia
Sem dúvidas, o motivo que mais justifica o investimento em energia solar em 2022 é a economia gerada nas faturas de energia.
Ao contar com um sistema fotovoltaico, é possível se livrar dos constantes aumentos na conta de luz e economizar até 95% nas faturas.
3 – Longa vida útil e retorno sobre o investimento
Esses dois fatores precisam ser analisados em conjunto. Estima-se que você demora cerca de 5 anos para quitar o investimento feito em energia solar.
Se pensarmos que um sistema tem sua vida útil avaliada em 25 anos, você terá no mínimo 20 anos para aproveitar tranquilamente o seu sistema fotovoltaico. É uma economia livre.
Muitas empresas que optam por investir em energia solar fotovoltaica, utilizam o dinheiro que outrora gastavam com contas de luz, em investimentos internos, como ações de endomarketing, capacitação de colaboradores e muito mais.
4 – Crescimento do mercado fotovoltaico
Como dissemos no início deste texto, o mercado fotovoltaico está em amplo crescimento no Brasil. Além de atingir a marca de 18 GW de potência instalada de energia solar, outros investimentos pesados estão atingindo o setor.
Cada vez mais as pessoas e os grandes empresários têm investido mais na tecnologia fotovoltaica. Durante os últimos anos a fonte solar já trouxe ao Brasil mais de R$ 93,7 bilhões em novos investimentos, além de ter gerado mais de 540,5 mil empregos desde 2012, quando o primeiro marco regulatório do setor foi feito.
Segundo dados da Agência Internacional de Energia (IEA), o uso de energia solar pode chegar a 30% no mundo até o final de 2022.
5 – Investimento livre
Quem investir em energia solar até 7 de janeiro de 2023, poderá desfrutar de economia livre, sem pagar nenhum imposto por isso.
No entanto, quem perder essa data ficará sujeito a cobrança que ficou conhecida como taxação do sol.
Essa cobrança veio após a regulamentação da energia solar, sancionada pelo Presidente Jair Bolsonaro em janeiro deste ano.
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